Manejo de vasos não culpados no infarto agudo do miocárdio
Management of non-culprit vessels in acute myocardial infarction
DOI:
https://doi.org/10.59752/rci.v14i2.267Palavras-chave:
Infarto do Miocárdio, Doença das CoronáriasResumo
Introdução: O infarto agudo do miocárdio é a forma mais grave da doença arterial coronariana, com alta morbidade e mortalidade. É responsável por cerca de 50% das mortes antes da chegada ao hospital. Pacientes com a moléstia necessitam de diagnóstico e tratamento rápidos para reduzir o risco de morte e sequelas. Cerca de 40-50% dos pacientes apresentam doença arterial coronariana multivascular, com prognóstico pior devido a fatores como instabilidade de placas ateroscleróticas e disfunção microvascular. A revascularização multiarterial, incluindo os vasos não culpados, pode diminuir o risco de novas oclusões e melhorar a perfusão miocárdica. Objetivo: Analisar as estratégias de cuidados com os vasos não culpados em pacientes com infarto agudo do miocárdio. Métodos: Trata-se de revisão integrativa da literatura, envolvendo estudos publicados nos últimos 5 anos (2020 -2025), a partir da base de dados primária do Pubmed/MEDLINE, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Resultados e discussão: Um total de 10 artigos formaram a amostra final, desenvolvidos através de metodologias observacionais retrospectivas (n=5), seguidos por ensaios clínicos randomizados (n=3) e observacionais prospectivos (n=2). Os achados sugerem que o tratamento de vasos não culpados pode melhorar os desfechos clínicos, especialmente quando realizado de forma completa e em tempo adequado. Contudo, a abordagem deve ser personalizada e considerar a gravidade do quadro clínico, comorbidades e riscos associados a complicações dos procedimentos. Conclusão: Embora a abordagem de vasos culpados possa oferecer benefícios, ela deve ser cuidadosamente ponderada, levando-se em consideração tanto as vantagens quanto os riscos envolvidos.
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Categorias
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Científica do Iamspe

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
