Manejo de vasos não culpados no infarto agudo do miocárdio

Management of non-culprit vessels in acute myocardial infarction

Autores

  • Carlos Eduardo Dourado Lemos Filho Hospital do Servidor Público Estadual "Francisco Morato de Oliveira" HSPE-FMO https://orcid.org/0000-0003-3734-0108
  • Amyr Chicharo Chacar Hospital do Servidor Público Estadual "Francisco Morato de Oliveira" HSPE-FMO

DOI:

https://doi.org/10.59752/rci.v14i2.267

Palavras-chave:

Infarto do Miocárdio, Doença das Coronárias

Resumo

Introdução: O infarto agudo do miocárdio é a forma mais grave da doença arterial coronariana, com alta morbidade e mortalidade. É responsável por cerca de 50% das mortes antes da chegada ao hospital. Pacientes com a moléstia necessitam de diagnóstico e tratamento rápidos para reduzir o risco de morte e sequelas. Cerca de 40-50% dos pacientes apresentam doença arterial coronariana multivascular, com prognóstico pior devido a fatores como instabilidade de placas ateroscleróticas e disfunção microvascular. A revascularização multiarterial, incluindo os vasos não culpados, pode diminuir o risco de novas oclusões e melhorar a perfusão miocárdica. Objetivo: Analisar as estratégias de cuidados com os vasos não culpados em pacientes com infarto agudo do miocárdio. Métodos: Trata-se de revisão integrativa da literatura, envolvendo estudos publicados nos últimos 5 anos (2020 -2025), a partir da base de dados primária do Pubmed/MEDLINE, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Resultados e discussão: Um total de 10 artigos formaram a amostra final, desenvolvidos através de metodologias observacionais retrospectivas (n=5), seguidos por ensaios clínicos randomizados (n=3) e observacionais prospectivos (n=2). Os achados sugerem que o tratamento de vasos não culpados pode melhorar os desfechos clínicos, especialmente quando realizado de forma completa e em tempo adequado. Contudo, a abordagem deve ser personalizada e considerar a gravidade do quadro clínico, comorbidades e riscos associados a complicações dos procedimentos. Conclusão: Embora a abordagem de vasos culpados possa oferecer benefícios, ela deve ser cuidadosamente ponderada, levando-se em consideração tanto as vantagens quanto os riscos envolvidos.

Publicado

2025-09-16

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