Correlação entre características clínico-epidemiológicas e mortalidade em pacientes portadores de insuficiência cardíaca com fração de ejeção ≤ 25%
Correlation between clinical-epidemiological characteristics and mortality in patients with heart failure with ejection fraction ≤ 25%
DOI:
https://doi.org/10.59752/rci.v14i2.262Palavras-chave:
Insuficiência Cardíaca, Doença Renal Crônica, MortalidadeResumo
Introdução: Cerca de metade dos casos de insuficiência cardíaca são com fração de ejeção reduzida, a qual se caracteriza por uma fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 40%. Não há na literatura a caracterização específica da população com fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 25%. A hipótese é que, quando analisado separadamente, este grupo possa apresentar particularidades epidemiológicas e desfechos diferentes. Objetivo: Correlacionar as características epidemiológicas, clínicas e terapêuticas com a mortalidade de pacientes com insuficiência cardíaca e fração de ejeção ≤ 25% atendidos em um ambulatório especializado. Métodos: Foi analisada amostra de 700 pacientes com insuficiência cardíaca em um ambulatório especializado de Curitiba, com 152 pacientes apresentando fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 25%, entre 2019 e 2022. A mortalidade global foi o desfecho primário e o desfecho secundário a avaliação dos aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos. Resultados: Na análise univariada, o desfecho morte teve associação com aqueles pacientes submetidos previamente a revascularização (p=0,049), sem diferença significativa com outras variáveis analisadas. Na análise multivariada, ficou evidenciado que o único fator significativo para desfecho de mortalidade foi a presença de doença renal crônica (p=0,04). Conclusão: Pacientes portadores de insuficiência cardíaca com fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 25% apresentaram maior mortalidade na presença do fator revascularização prévia se analisada de maneira isolada. No entanto, se associadas diferentes etiologias, os portadores de doença renal crônica se apresentaram como o único critério de pior prognóstico – óbito.
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