Granulomatose com poliangiite: evolução clínica e tomográfica em caso de diagnóstico desafiador
Granulomatosis with polyangiitis: clinical evolution and tomographic in case of challenging diagnosis
DOI:
https://doi.org/10.59752/rci.v14i1.249Palavras-chave:
Granulomatose com Poliangiite, Vasculite, Diagnóstico, RadiologiaResumo
Introdução: A granulomatose com poliangiite ou granulomatose de Wegener é uma doença rara, multissistêmica que cursa com uma vasculite autoimune associada a anticorpos anticitoplasma de neutrófilos predominantemente em vasos de pequeno e médio calibre. O diagnóstico é baseado na combinação de achados clínicos característicos, exames laboratoriais e estudos de imagem. Objetivos: Relatar um caso de granulomatose de Wegener e a evolução tomográfica ao longo de quatro anos de acompanhamento,bem como as diferentes manifestações clínicas. Metódos: Coletou-se os dados clínicos no prontuário médico do arquivo digital de imagens do Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco Morato de Oliveira”, em São Paulo. Posteriormente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em bancos de dados médicos especializados. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 49 anos, com história pregressa de artrite reumatoide, apresenta quadro de dor torácica ventilatório-dependente, tosse produtiva e hemoptoica, dispneia, febre e púrpuras palpáveis. A biópsia renal confirmou diagnóstico de granulomatose com poliangiite e vasculite necrotizante. Paciente acompanhado durante quatro anos, com piora progressiva clínica e das imagens radiológicas dos seios da face pela má adesão terapêutica. Conclusão: A granulomatose de Wegener é uma doença autoimune, rara e grave que necessita de diagnóstico adequado e acompanhamento contínuo. Por apresentar desafios diagnósticos devido à sua natureza rara e aos sintomas inespecíficos, inúmeras afecções fazem parte do diagnóstico diferencial e a má adesão ao tratamento que resulta em piora clínica e piora dos padrões radiológicos ao longo do acompanhamento, o que indica maior atividade inflamatória e vasculítica.
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