Associação entre microbioma urinário e bexiga hiperativa
Association between urinary microbiome and overactive bladder
DOI:
https://doi.org/10.59752/rci.v14i1.244Palavras-chave:
Bexiga Urinária Hiperativa, Microbioma, Disbiose, Incontinência UrináriaResumo
Introdução: A bexiga hiperativa é uma condição clínica que impacta significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Recentemente, estudos têm investigado a possível relação entre o microbioma urinário e os sintomas associados à moléstia, uma vez que a composição da microbiota urinária pode influenciar o funcionamento do trato urinário. Objetivos: Explorar a associação entre o microbioma urinário e os sintomas de bexiga hiperativa, com base na literatura disponível, visando a uma análise mais aprofundada dessa inter-relação e suas implicações clínicas. Metodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica baseada em artigos publicados entre 2013 e 2024, extraídos de bases como PubMed, Scopus, Google Scholar e BVS. Resultados: Os estudos analisados indicam que pacientes com bexiga hiperativa apresentam menor diversidade microbiana no trato urinário, com redução de Lactobacillus e aumento de patógenos como Escherichia coli e Enterococcus. Estudos específicos relataram correlação entre menor diversidade bacteriana e maior severidade da doença o que sugere que a microbiota pode desempenhar papel central na fisiopatologia da condição. Discussão: A comparação entre pacientes com bexiga hiperativa e controles saudáveis reforça a associação entre disbiose urinária e sintomas urinários. Alguns estudos indicaram instabilidade no microbioma urinário de pacientes com a doença, o que sugere que a variação microbiana pode influenciar a gravidade dos sintomas. Conclusão: A disbiose urinária parece desempenhar um papel relevante no desenvolvimento e progressão do mal. A presença de microrganismos patogênicos e a diminuição de espécies benéficas podem contribuir para processos inflamatórios e exacerbação dos sintomas. Pesquisas futuras devem investigar mais profundamente os mecanismos dessa relação e avaliar intervenções para restaurar a homeostase microbiana como forma de tratamento complementar para a BH.
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