Transtorno depressivo maior e eletroconvulsoterapia

Major depressive disorder and electroconvulsive therapy

Autores

  • Thais Pantoja Trindade Hospital do Servidor Público Estadual - São Paulo
  • José Eduardo Sant’Anna Porto Hospital do Servidor Público Estadual - São Paulo

Palavras-chave:

Depressão, transtorno depressivo maior, transtorno depressivo maior/tratamento, eletroconvulsoterapia, neurotransmissores

Resumo

Os episódios depressivos maiores estão associados à desregulação de vários sistemas fisiológicos. Os medicamentos antidepressivos alteram a regulação dos sistemas hormonal e do sono. Uma compreensão completa dessas mudanças pode elucidar a base fisiopatológica do transtorno e as intervenções direcionadas diretamente a esses sistemas estão sendo cada vez mais reconhecidas como possíveis tratamentos para a depressão. São regulados pelos principais neurotransmissores implicados na etiologia dos transtornos do humor - norepinefrina, serotonina e dopamina. Muitos desses hormônios também agem como neurotransmissores e, portanto, alteram a própria atividade cerebral. Assim, o estudo dos efeitos que o tratamento não farmacológico com terapia eletroconvulsiva produz nesses sistemas fisiológicos pode ajudar a elucidar seus mecanismos de ação, enquanto aumenta a compreensão da neurobiologia da doença depressiva. Diversos estudos têm demonstrado, cada vez mais, a eficácia da eletroconvulsoterapia no tratamento de transtornos psiquiátricos, em especial o transtorno depressivo maior, e a segurança de tal procedimento, realizado de forma controlada. O objetivo deste trabalho é reforçar os benefícios desse tipo de tratamento com base em um caso clínico de transtorno depressivo maior.

Publicado

2023-08-22

Edição

Seção

Apresentação de Caso e Revisão da Literatura

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