Trombocitopenia imune refratária e o desafio terapêutico
Refractory immune thrombocytopenia and the therapeutic challenge
Palavras-chave:
Trombocitopenia, trombocitopenia/diagnóstico, trombocitopenia/tratamento, esplenectomia, glucocorticoides, imunoglobulinasResumo
A trombocitopenia imune é uma afecção benigna que se caracteriza por plaquetopenia isolada. O manejo terapêutico inclui, como drogas de primeira linha, os glicocorticoides e a imunoglobulina. Porém, frente à dependência de corticoterapia, alternativas mostram-se disponíveis, como a mais antiga delas, a esplenectomia. Pacientes não responsivos a este procedimento são caracterizados como portadores de doença refratária. Nesse contexto encontra-se o desafio de buscar drogas, de acordo com os principais "guidelines", que possam atuar neste subgrupo de maneira satisfatória, como os análogos da trombopoetina. O presente relato objetiva apresentar um caso de paciente com diagnóstico de trombocitopenia imune corticodependente e refratário à esplenectomia, o que possibilita uma discussão com relação às possibilidades terapêuticas atuais para prevenção de sangramentos graves e as taxas de remissão associadas.
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